O mercado físico do boi gordo segue com preços enfraquecidos.
Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos ainda exercendo pressão sobre o mercado, testando preços mais baixos, principalmente na região centro-norte do país.
No entanto, a oferta de boiadas já começa a rarear, sinalizando para uma maior dificuldade na continuidade desse tipo de estratégia por parte da indústria.
Na Região Sudeste, após duas semanas de fluxo mais lento de negociações, com oferta tímida, já há indicação de algumas negociações acima da referência média, principalmente para animais que cumprem os requisitos de exportação com destino à China.
Importante destacar que as pastagens seguem apresentando boas condições em meio ao grande volume de chuvas no Centro-Norte do país em janeiro.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 275.
Boi no atacado
Já os preços da carne bovina seguem acomodados no mercado atacadista.
Segundo Iglesias, os indicadores seguem ruins, com uma demanda enfraquecida ao longo da segunda quinzena do mês, período já naturalmente pautado por menor apelo ao consumo.
Por sua vez, a população permanece descapitalizada, consequência das despesas tradicionais a esse período do ano, a exemplo da compra de material escolar, IPTU, IPVA, entre outros.
O quarto traseiro ainda foi precificado a R$ 19,80 por quilo.
O quarto dianteiro segue no patamar R$ 14,00 por quilo.
A ponta de agulha permaneceu no patamar de R$ 14,30 por quilo.