A relação do desenvolvimento brasileiro em paralelo ao crescimento do maior mercado mundial para alimentos, a China, é notório. Há 50 anos a China tinha um PIB inferior ao brasileiro e o Brasil era importador de alimentos. O Brasil fez uma autêntica revolução criativa tropical, o agronegócio, e a China multiplicou seu PIB, chegando na casa de US$ 18 trilhões anuais, a 2ª maior economia do mundo, e se transformou no maior produtor e importador de alimentos do planeta. O Brasil significa aproximadamente 18% a 20% da dependência chinesa brasileira no agro. O Brasil vende de 38% a 40% do.

A relação do desenvolvimento brasileiro em paralelo ao crescimento do maior mercado mundial para alimentos, a China, é notório. Há 50 anos a China tinha um PIB inferior ao brasileiro e o Brasil era importador de alimentos.

O Brasil fez uma autêntica revolução criativa tropical, o agronegócio, e a China multiplicou seu PIB, chegando na casa de US$ 18 trilhões anuais, a 2ª maior economia do mundo, e se transformou no maior produtor e importador de alimentos do planeta.

O Brasil significa aproximadamente 18% a 20% da dependência chinesa brasileira no agro. O Brasil vende de 38% a 40% do agro para a China, e isso envolve fortemente oito produtos: açúcar, algodão, celulose, carnes (frango, suína e bovina), milho e soja.

O pacote lançado pela China agora que impactou o Ibovespa e terá consequência no mercado das commodities, vai injetar na 2ª maior economia do planeta um forte estímulo na construção imobiliária, cortes nas taxas de hipotecas e apoio para a compra da “2ª casa”. Este plano é considerado o mais agressivo pós-pandemia COVID-19.

Dessa forma, podemos e devemos buscar vendas de novos produtos para diminuir a dependência dos oito que significam 38% das nossas vendas. O café, por exemplo, o suco de laranja, frutas, óleo de soja, de amendoim, lácteos, pescados e, sem dúvida, um importantíssimo para a atração de investimentos chineses objetivando a sustentabilidade do agro nacional, para o mercado de carbono e biocombustíveis.

A China tem como meta zerar a emissão de carbono até 2060. O Brasil é um gigante do Ocidente que tem relações gigantescas com o Oriente. China maior cliente, a Ásia além da China o 2º maior cliente, a Europa inteira na 3ª posição, mas em seguida o Oriente Médio e o mercado Halal, muçulmano, vem na 4ª posição e com potencial também gigantesco para dobrar de tamanho.

Ou seja, o Brasil com seu agronegócio tem todas as condições de desenvolver fortemente o seu PIB com um plano estratégico, com diplomacia comercial, e acelerando o projeto de conversão de 40 milhões de hectares de áreas de pastagens degradadas em cultivos sustentáveis.

E com um diálogo mundial bem distante das polarizações isso fará muito mais bem para o Brasil e o mundo do que arroubos ideológicos nos discursos mediáticos. A paz brasileira para o mundo está nos alimentos, energia sustentável, meio ambiente, cooperativismo exemplar e missão com o cinturão tropical do planeta.

A mudança climática veio para nos obrigar a busca de unir o planeta, e a COP-30, no Pará, é uma grande oportunidade histórica para o Brasil. Só depende de nós. Podemos produzir, vender muito mais e tudo isso com ciência e sustentabilidade. É agroconsciente.