Segundo trabalho encabeçado pelo Mapa, uso da tecnologia em culturas como arroz e milho possibilita redução de até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO2 equivalente
A utilização de bioinsumos na agricultura brasileira pode gerar uma economia de até US$ 5,1 bilhões ao país. É o que indica um estudo elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras.
O estudo estratégico “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas: uma análise sobre os aspectos de inovação do setor” mostra como a tecnologia pode ser aplicada em culturas como arroz, milho, trigo, cana-de-açúcar e pastagens, com possibilidade de redução de até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ equivalente.
O trabalho, lançado em conjunto com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram, nesta terça-feira (24), foi o passo inicial do Projeto Nitro+, que pretende elaborar uma estratégia para a ampliação do uso de tecnologias de inoculantes em gramíneas, aos moldes do que aconteceu com as leguminosas como a soja.
O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto, ressaltou a importância da consolidação dos processos de inovação na agropecuária e o desafio do Mapa de criar formas de “tangibilizar” a inovação, tornando-a acessível e fazendo com que agregue valor ao que é produzido por todos os agricultores no país, independente do seu porte.